"Fazer por esquecer uma pessoa que faça parte de nós é como contar carneiros para adormecer: torna-nos mais despertos para ela e incomoda em vez de sossegar.
A melhor forma de se ficar preso a um pensamento é fugir dele. Sendo assim, esquece-se mais facilmente um namorado sempre que é relembrado e essas memórias nos balizam a expectativa e a exigência que iremos colocar noutras relações.
As pessoas guardam-nos a memória. São como um semáforo que se acende sempre que alguém que conhecemos mal se aproxima de uma memória que guardamos. Todos nós fazemos, intuitivamente, isso, quando exigimos a alguém que entra de novo na nossa vida que repare todas as feridas que outra pessoa, antes de si, nos provocou.
A melhor forma de esquecer um namorado é fazer por recordá-lo; muitas vezes!"
(Eduardo Sá)
Houve um tempo em que isto fez imenso sentido para mim. E continua! Desiludam-se os que acham que para esquecer basta querer. A verdade é que sou forçada a concordar com este autor. Ou psicólogo, o que lhe queiram chamar! Relembrar é integrar, é ultrapassar, é aprender a viver com...porque a lembrança! Essa ninguém a tira! Além disso, se calhar o mais importante nem é o esquecer...mas saber deixar o coração ficar "a bater sozinho, se a liberdade do outro o pedir"! (Pde Vasco Pinto Magalhães). Até porque o futuro...esse ninguém conhece...