quarta-feira, outubro 27, 2004

A CASA

sentir de novo aquela dor
a pouco e pouco respirar
aquele amor que foi vivido
e esquecido em segredo
como ninguém

perdoar...como perdoar
há tanto tempo que eu queria mudar
queria voltar
acordar, deixar o dia passar devagar
assim ficar

sentir de novo aquele amor
a pouco e pouco consolar
aquela dor que foi
vivida e sofrida em silêncio

chegar de novo
sentir o amor
voltar a casa sem pensar
deixar a luz entrar
esquecer aquela mágoa sem ter medo
como ninguém

encontrar...poder encontrar
todas as coisas que eu não soube dar
saber amar
perdoar...saber perdoar
há tanto tempo que eu queria mudar
queria voltar
aceitar, deixar que o tempo te faça voltar
saber esperar...

( Rodrigo Leão - Alma Mater)

segunda-feira, outubro 18, 2004

Picture Of My Life

I never had a dream that I could follow through, only tears left to stain, dry my eyes once again! I don't know who I am, or what I'm gonna do! Been so long I've been hopelessly confused, this can never really end. It's infinitely sad!!! Can someone tell me when something good became so bad? So if you have a cure to me would you please send a picture of my life, with a letter telling how it should really be instead...
The precipice is there, but will I ever dare throw myself in the sky, so at last I can die? See I've become a man, who holds nothing too dear! Who will mind if I just disappear? This can never really end. It's infinitely sad!!! Can someone tell me when something good became so bad? So if you have a cure to me, would you please send a picture of my life with a letter telling how it should really be instead...
Oh, tell me how it really should be...


(Jamiroquai - Picture of my life)

quinta-feira, outubro 14, 2004

Had you there in the palm of my hand.
Saw that smile you give that girl.
Haven't seen that smile such a long time.
Don't do this to me, again.

I watched you laugh when you walked out through door,
Couldn't save you from yourself.
Haven't seen that smile for such a long while.
Don't do this to me again.

So I went out,
to find out what I was looking for.
Found the key,
key to our door.
It's all of your lies.
Still I can't forget.
Don't do this to me again.

Had you there in the palm of my hand.
Saw that smile you give that girl.
Haven't seen that smile such a long time.
Don't do this to me again.
Don't do this to me......
again.

(Telepopmusik - Smile)

quarta-feira, outubro 13, 2004

Não resisti...

Cold, cold water surrounds me nowAnd all I've got is your handLord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Or am I lost?Love one's daughterAllow me thatAnd I can't let go of your handLord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Or am I lost?[chanting] Cold, cold water surrounds me nowAnd all I've got is your handLord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Lord, can you hear me now?Or am I lost?

(Damien Rice - Cold Water)

sexta-feira, outubro 08, 2004

Release your heart...

quinta-feira, outubro 07, 2004

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade


( Mariza - Chuva)

segunda-feira, outubro 04, 2004

" (...) Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombrada árvora onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos."

Miguel Sousa Tavares - Não te deixarei morrer, David Crocket